July 14, 2025
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Subida dos preços das casas acelera em 92% dos concelhos do país

Subida dos preços das casas acelera em 92% dos concelhos do país
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Nos primeiros três meses deste ano, a subida do preço de venda das casas não deu tréguas à generalidade dos mercados nacionais. De acordo com os Índices de Preços Residenciais apurados pela Confidencial Imobiliário a nível concelhio, no 1º trimestre de 2025, 257 dos 278 concelhos monitorizados em Portugal Continental, ou seja, 92% dos mercados, registaram subidas homólogas superiores às observadas no 4º trimestre do ano passado. Isso implica que dois terços dos municípios (186 concelhos) estejam agora a valorizar mais de 15% em termos anuais, quando no final de 2024 esse era o caso em cerca de um terço dos mercados (93 municípios). Além disso, também o nível máximo de valorização entre os concelhos analisados expandiu, passando de 26% no 4º trimestre de 2024 para 31% no 1º trimestre de 2025.

Esta tendência é predominante quer entre as capitais de distrito quer nos mercados das áreas metropolitanas de Lisboa e do Porto, bem como no Algarve. A capital desta última região, Faro, é precisamente uma das cidades do país com maior aumento do ritmo de crescimento dos preços, passando de uma subida de 11,5% no final de 2024 para um crescimento anual de 22,9% no período em análise. Outras capitais de distrito com fortes incrementos da valorização são cidades de interior, casos de Portalegre, Beja, Santarém, Castelo Branco e Vila Real, que registaram valorizações de entre 15% a 24% no 1º trimestre deste ano.

Também as duas principais cidades do país aceleraram a subida de preços no 1º trimestre deste ano. No caso de Lisboa, a valorização atingiu 8,6% e no Porto 10,7%, comparativamente a 5,5% e 7,8%, respectivamente, no 4º trimestre de 2024. Na região Metropolitana do Porto, todos os mercados registaram uma aceleração nos índices de valorização, agora comandados por Vila do Conde (+24,9%), enquanto na região de Lisboa, onde Mafra teve a maior subida de preços (+22,1%), a Moita, Alcochete e Seixal foram as excepções, mantendo ou arrefecendo os níveis de valorização neste período.

Outras excepções à tendência geral foram as capitais de distrito de Aveiro e Leiria, e ainda Portimão, no Algarve. Sem prejuízo de todos estes concelhos manterem trajetórias positivas, em Aveiro a valorização é agora de 2,0%, uma das menores de todo o país, em Portimão é de 3,3% e em Leiria a subida situa-se em 6,9%.

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